“Fez também Bezalel a arca
de madeira de acácia; o seu
comprimento era de dois
côvados e meio, a sua
largura de um côvado e meio,
e a sua altura de um côvado
e meio. Cobriu-a de ouro
puro por dentro e por fora,
fez-lhe uma moldura de ouro
ao redor, e fundiu-lhe
quatro argolas de ouro nos
seus quatro cantos, duas
argolas num lado e duas no
outro.
Também fez varais de madeira
de acácia, e os cobriu de
ouro; e meteu os varais
pelas argolas aos lados da
arca, para se levar a arca.”
(Êx 37:1-5)
A arca é um elemento do
Tabernáculo. É considerada
como o trabalho de maior
relevância feito para
representar a presença de
Deus em meio ao Seu povo. Os
sinais encontrados na arca
representam ministérios e
apontam para o profético e o
messiânico.
1.
A Vara de Arão
“Sucedeu, pois, que no dia
seguinte, Moisés entrou na
tenda do testemunho, e eis
que a vara de Arão, pela
casa de Levi, florescia;
porque produzira flores e
brotara renovos e dera
amêndoas.” (Nm 17:8)
O galho que floresceu dentro
da arca é um sinal de que a
Palavra se cumpre a seu
tempo e que ela não deixa de
florescer, ainda que
estejamos em um deserto. É
também a restituição da voz
profética. Nosso crédito
profético será restituído.
Quando falarmos nas células,
na equipe de liderança, macrocélulas, etc, todos
receberão do mover e dirão:
‘o meu líder profetizou na
minha vida e assim será',
porque o nosso crédito
profético está sendo
restituído.
A vara de Arão significa
ainda o tempo de florescer
em todas as estações. A
amendoeira é a única árvore
que ultrapassa as estações
comuns. No inverno, ela está
florescendo e no verão dá o
fruto. Quando entra na
primavera, ela ainda está
frutificando.
Deus está dizendo hoje: ‘vou
apressar os seus passos para
a conquista que está
chegando no seu ministério'.
A amendoeira sinaliza um
tempo profético. Segundo
alguns estudiosos, a
amendoeira é a única árvore
frutífera que vence o
inverno, que começa a brotar
antes de qualquer árvore,
que ultrapassa o tempo da
colheita comum e, quando
para muitas árvores a
colheita está se encerrando,
para a amendoeira, ela está
anunciando os novos frutos.
Você é uma amendoeira. Isso
significa que o seu
ministério sempre
frutificará e diante da
colheita você sempre terá a
perspectiva de outros frutos
que aparecerão. Esse é o
tempo, essa é a unção
devolvida quando a arca
volta para o ombro do
sacerdote. A nossa colheita
será abundante. Colheremos
em tempo e em fora de tempo!
2.
A Tábua da Lei
“E Moisés esteve ali com o
Senhor quarenta dias e
quarenta noites; não comeu
pão, nem bebeu água, e
escreveu nas tábuas as
palavras da aliança, os dez
mandamentos.” (Êx 34:28)
A tábua da lei fala da
restituição dos princípios.
A tábua da lei é um sinal de
que os princípios de Deus
não podem ser quebrados.
Moisés sobe ao Sinai por
duas vezes. Em uma das
vezes, ele se irritou com o
povo e quebrou as tábuas da
lei, os princípios. Moisés
teve que subir novamente ao
Sinai, para escrever os
princípios de volta, os
mandamentos. Ele havia
pecado tanto quanto o povo
(Ex 32:19; 34:1-3).
Deus passou 40 dias
escrevendo os mandamentos e,
num instante, Moisés quebrou
a tábua da lei. Moisés foi o
primeiro homem que,
literalmente, quebrou os
princípios, lançou-os no
chão, por causa da sua ira.
Não somos diferentes de
Moisés. Muitas vezes, na
hora da ira, quebramos
muitos princípios.
Esquecemo-nos de que somos
uma arca e de que não
devemos jogar a tábua da lei
fora. A tábua da lei é um
sinal de que os princípios
de Deus não podem ser
quebrados, pois são a base
de toda ética social,
através da qual o homem,
além de honrar a Deus, honra
a si mesmo e ao seu próximo.
Essa tríade de honra: a
Deus, a si mesmo e ao
próximo, revela cumprimento
de princípios.
O Senhor restituirá, nessa
unção dos princípios, a
nossa honra. No lugar da
vergonha, o Senhor nos dará
honra dupla (Is 61:7). Essa
tríade precisa ser
considerada, os princípios
precisam ser guardados e
vividos, pois eles são a
base para o equilíbrio de
toda a humanidade. Onde há
cumprimento de princípios, a
presença de Deus traz
respaldo e extirpa toda dor.
Quando a arca é resgatada, a
unção da devolução dos
princípios também vem sobre
as nossas vidas. Essa unção
é uma palavra revelada, como
vida para o nosso espírito.
Como podemos crer numa unção
que esteja fora da Palavra e
uma palavra que esteja fora
da unção? Há pessoas com a
palavra fora da unção,
usando apenas o carisma
natural, que, apesar de ser
bom, não constrói
ministério. Um ministério
para ser construído precisa
ter a sua base na unção da
Palavra. É a unção que faz a
diferença na vida e no
ministério do líder.
3.
O Maná
“Eles, pois, colhiam o maná
a cada manhã, cada um
conforme ao que podia comer;
porque, aquecendo o sol,
derretia-se.” (Ex 16:22)
O maná fala da restituição
da provisão e do suprimento.
O povo hebreu andava debaixo
de uma ordem e, como sinal,
recebia a comida do Trono.
Eles passaram 40 anos no
deserto sem shoppings,
sapatarias, padarias,
supermercados... nada. Eles
iam crescendo e o sapato ia
crescendo junto (Dt 8:4). É
Deus quem cuida do Seu povo
quando este está no deserto.
Você entrará em um nível de
prosperidade, porque este
Deus lhe trará restituição.
É o maná do Trono. É uma
unção verdadeira, é um sinal
de que as nossas
dificuldades e os nossos
desertos estão encerrados, o
Senhor jamais desamparará o
Seu povo, pois quem andou
com Ele 40 anos não teve
necessidade alguma.
Estamos falando de milagres
de restituição. Alguém ser
restituído é voltar a ter o
crédito sem ser cobrado o
passado, pois a nossa
geração tem enfrentado
desertos diferentes, mas o
Senhor tem guardado e
suprido o Seu povo, trazendo
suprimento de prosperidade
advindo pela obediência da
caminhada em um propósito.
Isso está dentro da arca.
Quem perde a visão da arca
perde a provisão. A
prosperidade não é resultado
da força do braço, é militar
debaixo do propósito divino.
É por isso que muitos não
prosperaram. Devemos saber
onde investimos; se há
retorno, é investimento, se
não, é gasto.
Muitas pessoas querem a
prosperidade como recompensa
de seu trabalho. A
prosperidade é um sinal de
aliança. Prospera quem faz
aliança com quem é próspero.
É um resultado de obediência
à Palavra, pela qual estamos
sendo restituídos, porque o
Senhor, em meio ao deserto,
tem sido o grande provedor.
Creio que a provisão virá
para a sua vida, como sinal
de Deus para esse propósito,
porque estamos recebendo uma
visão correta: o lugar certo
da arca.
Esses elementos indicam e
apontam para um ministério
que poderá fazer toda a
diferença nessa guerra de
histórias e descréditos que
muitos passam. Devolver a
arca para os ombros do
sacerdote é uma chamada
profética que nos levará a
uma responsabilidade
individual e um maior
cuidado conosco mesmos.
Assim, não permitiremos que
o adversário mine a nossa
base.
Para a arca ser movida,
havia algumas exigências
feitas apelo próprio Senhor.
“Davi fez para si casas na
cidade de Davi; também
preparou um lugar para a
arca de Deus, e armou-lhe
uma tenda.” (II Cr 15:1) A
presença da arca é segurança
para o povo e ameaça para o
inimigo (I Sm 4 a 17).
1.
Presença de Deus
Este era o objetivo da arca:
tirar uma geração do
deserto, trazer a geração
para a terra da promessa. A
arca era o sinal vivo da
presença de Deus, para que o
povo se sentisse seguro que
o Senhor estava, de fato, no
meio da multidão. Jesus é a
arca viva, que vive dentro
de nós na pessoa do Seu
Espírito e faz com que a Sua
graça nos motive a atrair as
multidões à Sua presença (Nm
10:33-36).
2.
Segurança para o Povo
A arca, quando era movida,
trazia segurança para o povo
e, ao fazer os atos
proféticos, a glória de Deus
se manifestava (Js 3:3-5).
Vemos também que há promessa
quando somos a arca em
operação, que rodeia as
cidades. O Senhor logra
êxito por intermédio do seu
povo.
Esse é um tempo que
precisamos saber que somos a
arca de Deus em operação
para manifestar a glória do
Senhor nas nossas conquistas
(Js 6 11). A arca foi fator
fundamental nessa caminhada,
como presença e promessa de
Deus para derrubar as
muralhas, para resgatar
Raabe e para trazer
segurança ao povo. Era a
aprovação de que Deus queria
consertar a cidade e gerar
uma nova situação. Somos
chamados para esse ato
profético e Deus nos usará
como arca d'Ele para
mudarmos o histórico das
nossas cidades e,
conseqüentemente, da nossa
nação.
3.
Lembrança da promessa
A arca trazia uma segurança
que o povo estava firme com
a presença de Deus e Suas
promessas eram lembradas com
intensidade. Cada crente,
nascido de novo, deverá
saber que é o transporte da
glória de Deus. Hoje a arca
não está diante dos nossos
olhos, pois já teriam feito
idolatrias e peregrinações.
O fundamental nisso tudo é
saber que somos esse
transporte maravilhoso, e
Yeshua é a arca viva que
está no meio do Trono (Ap
11:19). A arca está diante
do Trono, pois nada no céu é
maior que o nosso Deus.
Quando a arca sai da
presença do povo de Deus há
tristeza, luto, morte, e
guerra (I Sm 4:12-22. A arca
é o sinal que o inimigo não
cercará o nosso território e
que estaremos seguros na
presença do Deus de Israel).
A arca simboliza proteção
para uma nação, proteção
para uma família, proteção
para o sacerdote, proteção
para o ministério.
A arca nos ombros do
sacerdote significa que a
unção sacerdotal e a unção
profética serão restauradas.
Quando isso acontecer, um
novo mover entrará na nação,
na família e no ministério.
Hoje, de direito e de fato,
a arca de Deus voltará para
os ombros do Seu povo. Jesus
é a nossa arca. O respeito e
a valorização pelos
princípios serão devolvidos.
Não vamos transferir para
outros a responsabilidade –
que na verdade é um
privilégio – de carregar a
arca, pois o Senhor tem
confiado essa bênção a você
e a mim.
Hoje você entrará numa
restituição jamais vista.
Profetizo a proteção do
Senhor sobre sua nação,
família, sacerdócio e
ministério, porque quem
volta para a arca recebe a
visão correta e o ministério
floresce. É tempo de
frutificar!
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