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Célula Infantil

Festa das Luzes - Parte 1

 

Estudo de Célula para Crianças n° 260

Publicado em 07/12/09

 

Recepção: Receba seus discípulos com alegria, conheça os visitantes, incentive a trazerem seus amigos para compartilharem desta comunhão.

Momento de oração: Ore e agradeça a Deus, abençoando aos presentes, suas famílias e os que faltaram. Ore pela cadeira vazia e incentive as crianças a trazerem seus amigos na próxima semana.

Cânticos e Oferta: Adorem a Deus com alegria e contribua com o melhor.

Quebra-Gelo: Como seria a nossa vida se não houvesse luz? Você já pensou a esse respeito?


Princípio Bíblico: “E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.” Gênesis:1:3,4
 

Mensagem: Deus, quando criou a terra, vendo que ela era sem forma e vazia, e havia ali escuridão, usou a Sua palavra para criar a luz e, então, separar a luz das trevas, pois, aonde a luz entra, a escuridão tem que bater em retirada.

Ele gosta tanto de luz, que, quando ordenou a Moisés que levantasse um Tabernáculo, instrui-o, também, sobre as luzes do candelabro, que deveriam estar acesas, constantemente, com o azeite puro, pois não podia ser qualquer azeite para acender as lâmpadas do altar do Senhor, e só o sacerdote podia acendê-las, conforme as instruções que Ele mesmo deu a Moisés, e a chama deveria ficar acesa todo tempo.

Foi exatamente o azeite usado para acender as lâmpadas no candelabro, que ficava no templo, o motivo de um grande milagre de Deus, que, até hoje, é comemorado em Israel com dias de muita festa, a Festa das Luzes ou a Festa de Chanuká.

Como surgiu essa festa? Nós já estudamos sobre ela várias vezes, mas vamos lembrar agora.

Conta a história que o imperador selêucita, Antiochus Epiphanes (175-163 a.C.), conquistou o domínio sobre a região do Oriente Médio e investiu fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as tradições, a religião e o pensamento grego helenístico. Para os judeus, ele proíbiu a circuncisão, a observância do Shabat, todas as restrições de comida (Kashrut), e determinou que apenas porcos poderiam ser sacrificados no Templo. Ele mesmo, num gesto de desrespeito e profanação, oferece um porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos santos. Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o local passa a ser mais um templo do deus grego Zeus.

Certo dia, um oficial sírio ordenou que Matitiahu Ha Macabí (Matheus, o Martelo), cabeça de uma importante família de sacerdotes do Templo, oferecesse um porco no altar. Matitiahu, juntamente com seus cinco filhos, deram início a uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus soldados. Sob a liderança de Matitiahu, outros judeus aderiram à revolta. Por oito anos, o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e de Israel. Após a morte de Matitiahu, seu terceiro filho, Yehuda Há Macabí (Judá, o Macabeu), assumiu o controle da revolta e levou o exército dos Macabeus à vitória sobre o exército greco-sírio no ano de 165 a.C.

Livres, então, do domínio e da ocupação do exército greco-sírio, os macabeus deram início à purificação do Templo em Jerusalém. Recebendo de Deus essa vitória, e vendo a destruição do Santuário, os macabeus rasgaram suas vestes e lançaram-se em terra, clamando ao Eterno. Reconstruíram o altar, fizeram uma nova Menorá (candelabro), embora não de ouro, pois a antiga havia sido levada pelos sírios, e limparam a casa de Deus de toda contaminação. No dia 25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., eles realizaram, com grande celebração, a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar.

O chamado ner tamid (fogo eterno) foi novamente aceso na menorá, o grande candelabro de sete pontas do interior do templo. Mas o óleo de oliva consagrado para queimar na menorá era suficiente para mantê-la acesa por apenas um dia, e levaria no mínimo uma semana para se preparar mais óleo. Então, por um milagre do Deus Todo Poderoso, o fogo na menorá continuou queimando por mais 8 dias, tempo necessário para a preparação do novo óleo, conforme o relato no livro de II Macabeus.

Desde então, os judeus celebram a chamada Festa da Dedicação (ou Festa de Chanuká ou a Festa das Luzes) todos os anos, durante oito dias, representando os oito dias do milagre do fogo no Templo. O maior símbolo de Chanuká é o candelabro de nove pontas - a Chanukía, como é chamada. É costume judaico colocar a Chanukía na janela das casas, de maneira que todos possam vê-la e se lembrar do milagre.

Essa é a história da Festa da Luzes, também chamada Festa da Dedicação ou Festa de Chanuká. E Jesus esteve certa vez na comemoração dessa festa, está escrito lá em João 10.

Essa é a festa que vamos celebrar nesses dias. Mas antes de celebrarmos, vamos aprender um pouco mais sobre a luz, o que ela representa na nossa vida e quem é a verdadeira luz do mundo, ok?

Que, especialmente durante esse tempo de Chanuká, todos nós, grandes e pequenos, possamos chegar mais perto do Grande Shamash: Yeshua, a Luz do Mundo, e desfrute abundantemente do maior de todos os milagres: o perdão dos pecados e a justificação (Isaías 53); dedicando-nos e consagrando-nos totalmente a Ele, como templos vivos de Deus, para que possamos experimentar do milagre da multiplicação do Seu azeite, o Seu espírito, a Sua presença na nossa vida, amém?

Chag Chanuká Samêach!
Feliz Festa de Chanuká!

Atividade:

Lanche (opcional): Compartilhe um lanche com as crianças. Incentive a cada um estar partilhando o pão a cada semana e com isso semear em seu celeiro.

 
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Texto da Palavra: Pastores Luiz e Regina Vasconcelos - MIR

Roteiro, dinâmicas e atividades: Missionária Adriana Lopes - MIMS

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