Recepção: Receba seus discípulos com
alegria, conheça os visitantes, incentive a trazerem seus amigos para
compartilharem desta comunhão.
Momento de oração: Ore e agradeça a Deus, abençoando aos presentes,
suas famílias e os que faltaram. Ore pela cadeira vazia e incentive as
crianças a trazerem seus amigos na próxima semana.
Cânticos e Oferta: Adorem a Deus com alegria e contribua com o
melhor.
Quebra-Gelo:
Como seria a nossa vida se não houvesse luz? Você já pensou a esse respeito?
Princípio Bíblico: “E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus
que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.”
Gênesis:1:3,4
Mensagem: Deus, quando criou a terra,
vendo que ela era sem forma e vazia, e havia ali escuridão, usou a Sua
palavra para criar a luz e, então, separar a luz das trevas, pois, aonde a
luz entra, a escuridão tem que bater em retirada.
Ele gosta tanto de luz, que, quando ordenou a Moisés que levantasse um
Tabernáculo, instrui-o, também, sobre as luzes do candelabro, que deveriam
estar acesas, constantemente, com o azeite puro, pois não podia ser qualquer
azeite para acender as lâmpadas do altar do Senhor, e só o sacerdote podia
acendê-las, conforme as instruções que Ele mesmo deu a Moisés, e a chama
deveria ficar acesa todo tempo.
Foi exatamente o azeite usado para acender as lâmpadas no candelabro, que
ficava no templo, o motivo de um grande milagre de Deus, que, até hoje, é
comemorado em Israel com dias de muita festa, a Festa das Luzes ou a Festa
de Chanuká.
Como surgiu essa festa? Nós já estudamos sobre ela várias vezes, mas vamos
lembrar agora.
Conta a história que o imperador selêucita, Antiochus Epiphanes (175-163
a.C.), conquistou o domínio sobre a região do Oriente Médio e investiu
fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as
tradições, a religião e o pensamento grego helenístico. Para os judeus, ele
proíbiu a circuncisão, a observância do Shabat, todas as restrições de
comida (Kashrut), e determinou que apenas porcos poderiam ser sacrificados
no Templo. Ele mesmo, num gesto de desrespeito e profanação, oferece um
porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos santos.
Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o
local passa a ser mais um templo do deus grego Zeus.
Certo dia, um oficial sírio ordenou que Matitiahu Ha Macabí (Matheus, o
Martelo), cabeça de uma importante família de sacerdotes do Templo,
oferecesse um porco no altar. Matitiahu, juntamente com seus cinco filhos,
deram início a uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus
soldados. Sob a liderança de Matitiahu, outros judeus aderiram à revolta.
Por oito anos, o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e
de Israel. Após a morte de Matitiahu, seu terceiro filho, Yehuda Há Macabí
(Judá, o Macabeu), assumiu o controle da revolta e levou o exército dos
Macabeus à vitória sobre o exército greco-sírio no ano de 165 a.C.
Livres, então, do domínio e da ocupação do exército greco-sírio, os macabeus
deram início à purificação do Templo em Jerusalém. Recebendo de Deus essa
vitória, e vendo a destruição do Santuário, os macabeus rasgaram suas vestes
e lançaram-se em terra, clamando ao Eterno. Reconstruíram o altar, fizeram
uma nova Menorá (candelabro), embora não de ouro, pois a antiga havia sido
levada pelos sírios, e limparam a casa de Deus de toda contaminação. No dia
25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., eles realizaram, com grande
celebração, a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar.
O chamado ner tamid (fogo eterno) foi novamente aceso na menorá, o grande
candelabro de sete pontas do interior do templo. Mas o óleo de oliva
consagrado para queimar na menorá era suficiente para mantê-la acesa por
apenas um dia, e levaria no mínimo uma semana para se preparar mais óleo.
Então, por um milagre do Deus Todo Poderoso, o fogo na menorá continuou
queimando por mais 8 dias, tempo necessário para a preparação do novo óleo,
conforme o relato no livro de II Macabeus.
Desde então, os judeus celebram a chamada Festa da Dedicação (ou Festa de
Chanuká ou a Festa das Luzes) todos os anos, durante oito dias,
representando os oito dias do milagre do fogo no Templo. O maior símbolo de
Chanuká é o candelabro de nove pontas - a Chanukía, como é chamada. É
costume judaico colocar a Chanukía na janela das casas, de maneira que todos
possam vê-la e se lembrar do milagre.
Essa é a história da Festa da Luzes, também chamada Festa da Dedicação ou
Festa de Chanuká. E Jesus esteve certa vez na comemoração dessa festa, está
escrito lá em João 10.
Essa é a festa que vamos celebrar nesses dias. Mas antes de celebrarmos,
vamos aprender um pouco mais sobre a luz, o que ela representa na nossa vida
e quem é a verdadeira luz do mundo, ok?
Que, especialmente durante esse tempo de Chanuká, todos nós, grandes e
pequenos, possamos chegar mais perto do Grande Shamash: Yeshua, a Luz do
Mundo, e desfrute abundantemente do maior de todos os milagres: o perdão dos
pecados e a justificação (Isaías 53); dedicando-nos e consagrando-nos
totalmente a Ele, como templos vivos de Deus, para que possamos experimentar
do milagre da multiplicação do Seu azeite, o Seu espírito, a Sua presença na
nossa vida, amém?
Chag Chanuká Samêach!
Feliz Festa de Chanuká!
Atividade:
Lanche (opcional): Compartilhe um lanche com as crianças. Incentive a
cada um estar partilhando o pão a cada semana e com isso semear em seu
celeiro. |