"E
Ele nos tirou do império das
trevas e nos transportou
para o Reino do Filho do seu
amor...
Fomos arrancados das trevas
para a Sua maravilhosa luz"
(Cl. 1:13 e II Pe 2:10)
Quando falamos da
consolidação estamos
declarando uma guerra em
vários níveis, e temos que
estar preparados para
enfrentar tipos de demônios,
principados e potestades. As
pessoas antes de fazerem um
pacto com Jesus já chegam
alcançadas pelas trevas,
trazendo consigo vários
tipos de marcas herdadas dos
seus antepassados;
principalmente na cultura
dos povos pagãos. Para essas
pessoas saírem dessas
amarras, teremos que entrar
numa guerra sem proporções,
dependendo do nível de
comprometimento de cada
indivíduo.
Como vencer essa Guerra?!
Toda estratégia deverá ser,
a priori, estudada e
analisada sua possibilidade
de execução. O nosso
problema é que as pessoas
que estão na linha de frente
muitas vezes têm argumentos
na sua vida espiritual e
querem enfrentar demônios se
esquecendo que existem
portas do inferno que estão
aprisionando essas vidas, as
quais não têm forças em si
mesmas para romper essas
cadeias. Mas, Jesus disse:
"... edificarei a minha
Igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão
contra ela" (Mt. 16:18).
1.
Mantendo a santidade
A maior arma para vencer o
inimigo é a nossa santidade
diante de Deus. O inimigo
não suporta o trono do Pai,
e quando estamos bem com
Deus no mundo espiritual
estamos diante d'Ele, então
esse selo é uma ameaça
suficiente para que o
inimigo não permaneça diante
de nós e bata em retirada.
Sem santidade ninguém verá a
Deus, logo, com santidade
todos verão a Deus. O que
observamos é que algumas
pessoas não têm velado por
essa comunhão e facilmente
negociam com o inimigo. O
preço da nossa santidade já
foi pago na cruz. Agora,
abdicar dos desejos da carne
(SARKÖS) para vivermos na
presença d'Ele é uma guerra
constante.
Existe uma promessa do Pai
que devemos nos apropriar
dela: "Sede santos assim
como EU sou Santo, diz o
Senhor". Deus quer que
sejamos segundo a imagem que
Ele nos criou. Essa imagem
fala de uma restauração de
princípios na nossa vida.
Quando as pessoas vêm para
Jesus, vêm com a auto imagem
dilacerada, com os conceitos
éticos morais invertidos e
vão precisar de uma vida
nova, a qual a Bíblia chama
"novo nascimento" ou
"novidade de vida". Porém,
se não entrarmos nessa
guerra formaremos um
religioso e não geraremos um
discípulo. Para arrancar as
imagens distorcidas e
plantar a santidade vamos
gastar tempo no discipulado,
depois disso não existe
êxito maior, faça do seu
discípulo a pessoa mais
santa da terra.
2.
Conservando a linguagem
(Tito 2:8)
Uma unidade de linguagem
traz para o plano físico
tudo quanto desejarmos, que
já está pronto no mundo
espiritual (Ef. 1:3-4). "Se
duas pessoas na terra
concordarem acerca de
qualquer coisa, lhe será
concedido pelo meu Pai que
está nos céus" (Mt. 18:19).
Quando não há concordância,
reforçamos o desejo do
inimigo, pois uma casa de
opinião dividida cairá. Se
dois não concordam, como
podem caminhar juntos? (Am.
3:3). A Bíblia não nos apóia
a caminhar com pessoas que
não sustentam a linguagem de
concordância.
Quando Isaías estava na
presença do Senhor não sabia
orar, falar, se expressar,
abrir o coração nem
confessar as suas culpas
(pecados). Isaías estava
diante de Deus como
intercessor da nação, porém
já havia absorvido o costume
e linguagem do povo pagão. É
fácil demais estarmos
contaminados, o difícil é
mantermos a santidade.
Quando Isaías chegou diante
de Deus havia perdido a
visão profética e absorvido
a linguagem do povo. Porém,
Deus não se comunica com
ele. Por quê? Porque Deus só
mantém a comunicação com
aqueles que sustentam a sua
linguagem (Is. 6).
Quando Isaías se arrepende e
confessa suas culpas, Deus
lhe confia a grande missão
de ir e consolidar o povo.
Deus vai consolidar o povo
através de nós! Ainda que na
Terra os homens se esqueçam,
Deus manterá firme diante do
Seu trono a promessa e
preservação da linguagem.
"Santo, Santo, Santo, é o
Senhor dos Exércitos, toda a
Terra está cheia da Sua
glória". Quando nós
entendemos sobre guerra
espiritual, não nos
associamos com a linguagem
enferma do povo, mas
preservamos a linguagem
profética. Quer consolidar
com êxito? Ignore o que o
povo fala e afirme o que a
Bíblia diz.
Quando há concordância as
coisas fluem mais rápido.
Nós estamos falando de
resgate de vidas, então
precisamos concordar em
entrar nessa guerra e
libertar as pessoas que
estão aprisionadas pelo
diabo. Devemos fazer guerra
contra as trevas, não um
contra o outro. Quando os
Serafins proclamaram a
santidade de Deus diante de
Isaías, que pensou que iria
morrer por ser pecador e
tinha visto a Deus, o que
mais nos chama a atenção é a
afirmação de "Santo, Santo,
Santo, é o Senhor dos
EXÉRCITOS!!!" Até no trono
de Deus para se manter a
santidade é uma guerra, por
isso Satanás não venceu a
Deus, porque além do Senhor
ser Santo, é Guerreiro.
Para mantermos a nossa
santidade vamos estar em uma
constante guerra, se no
trono de Deus Ele se
apresenta pelos Serafins
como um Deus de Guerra,
imaginem como se apresentará
para que as vidas saiam das
trevas e se tornem santuário
de Deus! E nós, como filhos,
para preservarmos a nossa
santidade, não podemos
deixar de lado o que o
Senhor tem nos entregado: a
unção para vencermos
demônios, principados,
potestades, o homem forte da
cidade, organizações da
maldade, e soltarmos as
vidas que estão ainda nas
mãos do inimigo.
Se uma vida vale mais que
todo o universo, quero lhe
alertar que você já se
inteirou dessa revelação.
Porém, as pessoas vivem
desprezadas e
desacreditadas, achando que
suas vidas não têm jeito.
Por isso, devemos entrar em
uma só linguagem de
concordância e vencermos
essa guerra libertando os
cativos das mãos do inimigo
(Mt. 18:15-18).
3.
Conservando o relacionamento
O relacionamento é uma das
dádivas dos céus, revelada
aos filhos de Deus, que as
trevas não têm. Quando
falamos de relacionamento
estamos querendo enfocar a
unidade de propósito. Quando
as pessoas se relacionam
devem ter unidade em um
objetivo. A unidade nos dá
um só coração, um só
sentimento, uma só meta.
Então, se houver esse
relacionamento e a unidade
vier, nenhuma vida ficará
nas mãos do inimigo, pois na
unidade os milagres, sinais,
prodígios, maravilhas e todo
suprimento de necessidades
se manifestam (At. 4:32-36).
As pessoas chegam na igreja
de Jesus por uma célula,
pelas redes, macro-células,
cultos principais ou
evangelismo pessoal, porém,
em sua grande maioria,
traumatizadas com o passado,
com relacionamentos
fracassados, desacreditadas
de tudo e de todos; elas
querem uma outra maneira de
viver. Temos como dar
esperança para essas
pessoas? Sim! Então sabemos
que precisamos vencer muitas
dificuldades interiores em
nós mesmos, pois o nosso
testemunho não tem sido
aprovado em muitos aspectos.
A colheita consolidadora
virá mediante o nosso
testemunho. Aí,
consolidaremos desde Samaria
até os confins da terra (At.
1:8).
Devemos nos submeter ao
Espírito Santo para que Ele
traga libertação e cura, e
vejamos que o Senhor nos deu
como filhos um só coração.
Precisamos nos desarmar de
nós mesmos e nos enchermos
do Senhor. Quando a unidade
se manifestar todos vão crer
que Jesus é o Senhor (Jo.
17:23)
A humanidade permitiu a
iniqüidade no seu coração (Ez.
28). Este é um dos fatores
porque o homem está
precisando urgentemente de
ajuda. O homem moderno tem
absorvido conceitos profanos
e heranças malignas por
intermédio dos meios de
comunicação mais diversos e
devassos possíveis, e se
aliou com o império de
trevas. O que nós podemos
fazer nesse processo?
Desatar as vidas que estão
amarradas e perderam a
mobilidade. O que notamos é
que a Bíblia declara que
essa geração seria cheia de
conflitos e argumentos
espirituais e que essa
geração só seria conquistada
por orações e jejuns. Até
que o NOIVO (Messias Jesus)
volte, devemos jejuar (Mt.
9:15).
Essa geração perdeu toda a
referência de
relacionamento. Muitos são
egoístas e outros
egocêntricos, dificultam
relacionamento e são
ensimesmados. Essa geração
tem medo de entregar o
coração e ser traída como
tantos relatórios negativos
que pautam a sua história,
então precisamos ser
tratados e bem adestrados
para responder como convém e
dar uma nova alternativa de
vida para eles, isso já
sendo realidade na nossa
vida pessoal. Jesus é o
amigo melhor: "Tenho-vos
chamado amigos, porque tudo
quanto ouvi de meu Pai vos
tenho feito conhecer" (Jo.
15:15).
Para termos esse referencial
de amigos, precisamos que
pessoas nos ensinem pelo
discipulado como galgar
tamanha honra. A
consolidação é a porta de
entrada, porém, antes desse
processo se manifestar,
devemos ministrar libertação
e cura. Esse processo de
guerra é demasiadamente
difícil, pois existem portas
espirituais que fecharam
vidas e só a autoridade
espiritual poderá quebrar
esse grilhões. Como vencer
essas dificuldades?
3.1
- Reconhecer que essa
geração jaz no maligno
(1Jo. 5:19). A geração sem
Deus está debaixo de um
controle espiritual maligno
e devemos vencer o
principado que atua em cada
vida.
3.2
- Reconhecer que essa
geração é perversa
(At. 2:40). O termo no
original dá idéia de
imoralidade e perversão, o
controle de Jezabel sobre as
vidas, a manipulação e a
desordem, a mistura do
sagrado com o profano. São
cadeias espirituais que
precisam ser quebradas.
3.3
- Reconhecer que a geração
perdeu o entendimento
(2Co. 4:4). O entendimento
fala de visão. O inimigo
cegou o entendimento para
não resplandecer a luz do
evangelho de Cristo. Ou
seja, a manifestação da
unção do Cristo é suficiente
para que o nosso
entendimento se abra e a
cegueira se vá. Estamos
vivendo dias tenebrosos, e o
estarrecedor é que pessoas
que são cultas, de nível
intelectual inquestionável,
com as faculdades mentais em
ordem, estão plenamente
amarradas nas questões
espirituais, vivendo de
fábulas de velhas, presas à
idolatria e feitiçarias,
aliadas ao império das
trevas. Isso prova que a
libertação espiritual
independe do nível
intelectivo (1Tm. 4:7 e Gl.
5:19-21).
3.4
- Reconhecer que a geração
está demonizada e
endemoninhada (Mt.
12:45). A nossa função no
processo da consolidação
está por demais
responsabilizada. Observe
que segundo o conceito de
Jesus nós vamos enfrentar
uma geração oito vezes mais
possessa. Então, para
arrancar uma vida desse
império de trevas vamos
precisar de um preparo
sobrenatural, pois o inimigo
não vai soltar as vidas
facilmente. Então, esse
tempo é de grande luta
espiritual, pois se não
estivermos preparados para
essa batalha não vamos obter
sucesso.
A batalha espiritual para
conquistar e consolidar
vidas está diante de cada um
de nós, tanto daqueles que
são mais experientes quanto
dos recém chegados. O que
nós precisamos entender é
que o mundo espiritual é tão
ou quase mais real para nós
que o mundo físico. Por
isso, precisamos nos
preparar com todas as armas
necessárias para que as
vidas estejam bem firmadas
nas mãos do Mestre. Vamos
criar garras, cimentar com
eficácia, vamos aprender a
entrar no mundo espiritual
para soltarmos as vidas que
estão nas mãos do inimigo.
Precisamos entender que sem
guerra espiritual a
consolidação não terá o
êxito que esperamos.
- Ap. Renê
e Ana Marita Terra Nova -
MIR - |