Texto: Tiago
5.17
Introdução: Vivemos um tempo em que
a grande maioria dos cristãos encontram dificuldades em ter uma vida
contínua de oração e comunhão com Deus, porém ao analisarmos os tópicos
descritos abaixo, percebemos a necessidade de rompermos com todos os
obstáculos e nos aplicarmos mais a este saudável compromisso diário.
1. Salva de situações impossíveis.
“Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava
homem algum. 3Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha
ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4Ele,
por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que
eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5todavia, como esta
viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim,
venha a molestar-me. 6Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este
juiz iníquo. 7Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele
clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lc 18.2-7).
Observamos neste texto a necessidade da persistência na oração, pois a
promessa do Senhor é a solução de todas as causas impossíveis – “Porque
para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37).
2. Liberta do medo.
“Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas
tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram” (Sl 107.28,
29).
Veja o que diz o Salmo 91.15, 16: “Ele me invocará, e eu lhe
responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o
glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha
salvação”.
Os dois textos acima demonstram que quando clamamos mesmo em angústia,
somos respondidos pelo Pai e livres das tribulações.
3. Move e abre os céus.
“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram
cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de
Deus” (At 4.31);
“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e
orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três
anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a
terra fez germinar seus frutos” (Tg 5.17, 18).
A oração perseverante move e abre os céus, trazendo a nós o sobrenatural
e consequentemente as coisas grandes de Deus.
4. Protege do inimigo.
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor,
como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na
fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na
vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pe 5.8, 9).
5. Livra das preocupações.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de
vós” (1 Pe 5.7).
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com
ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl 4.6, 7).
A oração perseverante aquieta a alma, traz paz e qualidade de vida.
6. Conduz a uma vida frutífera.
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai,
em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (Jo 15.7,
8).
Quando nos posicionamos e permanecemos no Senhor e consequentemente Ele
em nós, através da oração, podemos pedir e seremos atendidos e nos
tornamos frutíferos.
7. Abre cadeias e traz liberdade aos algemados.
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a
Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente,
sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão;
abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos” (At
16.25).
Aquele que ora não somente usufruiu de libertação, como também traz
libertação a outros que estão aprisionados.
Conclusão: Veja o que diz I
Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”.