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Diretrizes para se Alcançar Firmeza - parte 4

 

Estudo nº 315

 

Texto: “Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef. 6: 13)

Introdução: A obra que o Senhor quer realizar em nós é completa, porque Ele, o Senhor, não faz nada pela metade, e nem é Deus de algumas coisas ou tem parte com fragmentos ou vestígios de realizações. Deus é pleno, é um ser completo em todos os sentidos, inescrutável em sabedoria, magnificentíssimo em poder (Jr. 32:17,19) e não tem em si mesmo obstrutores que possam impedi-lo ou embotá-lo como ocorre com os seres humanos. Ele pode todas as coisas, não tem crises de consciência ou está sujeito a traumas que possam paralisá-lo ou confundi-lo em seu papel soberano. Deus é Deus. Ele é Senhor sobre tudo e todos. A sua obra começada em nós tem caráter contínuo até que cheguemos à estatura de varão perfeito (Ef. 4:13), trabalhando incessantemente em nós até ver aquilo que Ele mesmo planejou se formando e cumprindo em nós.

“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Fp. 2: 6)

- Tomando toda a armadura de Deus – desde quando decidimos seguir a Jesus fomos alistados em seu exército, e não há um só combatente ou soldado, que não tenha uma indumentária apropriada para poder desempenhar suas atribuições relacionadas à guerra. O soldado não tem opção, a guerra é certa, e estar sem sua armadura é estar vulnerável ante o inimigo. Devemos então nos sujeitar a todo treinamento e orientação para que possamos estar aptos para pelejar as causas do Senhor. A cada dia, a cada ensino, momento de comunhão, palavra recebida, tribulação, conquistas, ministrações, unções específicas, revelações, revezes e toda a circunstância providenciada pelo Senhor, deve ser encarada como a forma de Deus nos equipar para a batalha. O moldar do Senhor em nossa vida por meio do próprio viver com Ele nos confere a armadura. A armadura do Senhor não se recebe em um dia, mas a cada dia que se vive nele, tendo a disposição de amá-lo, segui-lo e servi-lo sempre. Toda a armadura nos fala de toda uma vida de perseverança, seguindo em fé não escolhendo formas ou caminhos para o Senhor, mas seguindo obedecendo por onde Ele nos enviar. Não escolhendo partes nem ofícios, mas aceitando toda a comissão e recebendo com alegria todo o chamado Dele para nós.

- Resistindo no dia mau - Resistir ao dia mau é conseqüência de uma vida que está ancorada em lugares celestiais, não em esteios humanos ou recursos materiais. A resistência para enfrentar dificuldades é oriunda da confiança em Deus e da certeza do que a seu tempo Ele pode fazer. O salmista disse que “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, eu não temeria mal algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam” (Sl. 23:4). Resistir ao dia mau é ser apanhado pela adversidade estando a cursar a universidade da sabedoria divina. É estar na sala de aula do Mestre dos Mestres, podendo reavaliar as situações diante Dele, ouvindo sua voz e seu parecer, e ser acrescentado em sabedoria, prudência e amor. Resistir ao dia mau é sair ileso no bem e não contaminado pelos bacilos da maldade que muitas vezes tentam penetrar em nossos corações. A nossa couraça é amor, pois o que se expõe a Deus é revestido de amor.

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl. 6:9)

- Concluindo todas as coisas - O nosso referencial é de um Deus que conclui suas obras (Gn. 2:1,3). O Deus de amor é também o Deus realizador e concluídor de suas obras. A essência pura de Deus submete todas as coisas e por nenhuma outra coisa diferente de sua essência é submetido ou impedido em seu agir. Sob esse paradigma podemos entender o que o Apóstolo João nos disse: “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque qual ele é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor (medo); porque o temor (medo) tem consigo a pena (condenação), e o que teme (medroso) não é perfeito em amor” (I Jo. 4: 17,18). O que nos impede de concluir o que nos tem sido confiado por Deus são as distorções de nossos corações ainda não aperfeiçoados no amor de Deus. Já relatamos que a caminhada com Deus confere a armadura e a sua armadura é o seu amor aperfeiçoado em nós. O resultado da vida e do amor de Deus em nós é ausência de medo que nos confere ousadia e firmeza para rompermos todas as resistências que certamente se levantam em nosso caminho (Sl. 18: 29,50).

- Alcançando a firmeza - O texto nos diz de que depois de termos feito tudo aí então alcançamos firmeza. A Palavra de Deus também nos revela que somos transformados de glória em glória (II Cr. 3:18), e isto quer dizer que, a cada nível de cura e transformação a que somos submetidos e aprovados mais aprofundados e firmes seremos. Enquanto estamos neste mundo não podemos dizer que já fizemos tudo o que devíamos fazer, então, entendemos que a cada etapa vencida um nível de glória e conseqüentemente um nível de firmeza maior.

Conclusão: Queira sempre mais do Senhor. Desfrute cada dia da sua Graça, amor e perdão. Tenha fome e sede de justiça e clame a Ele sempre por uma vida cada vez mais parecida com a Dele. Fazendo assim o revestimento é certo. A armadura Dele virá sobre você, fazendo de você um servo valoroso, concluidor dos projetos divinos e também dos seus próprios, tendo uma vida cheia de bons frutos e um andar em justiça que agrada grandemente o coração do Pai.

Vá em frente! Ele te chamou para ser um campeão.
 

Prs. Israel e Ludmila – São Fidélis - RJ

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