Texto: Deuteronômio
30.14-20
Todos os decretos contidos
na Palavra devem ser
obedecidos; são como
sementes para manifestar um
fruto, portanto, são
fundamentais. Os decretos
são para vida ou morte,
bênção ou maldição, vitória
ou derrota. Somos frutos de
um decreto. A nossa
personalidade é formada
através de decretos.
Os decretos de Deus têm o
poder de mudar, transformar,
restaurar a vida de uma
pessoa. Eles são de
fundamental importância para
que as pessoas avancem ou
parem, prosperem ou
regridam.
Muitas vezes, diante das
pessoas, emitimos decretos,
sem até mesmo nos darmos
conta do poder que eles têm.
Há pessoas que são peritas
em emitir decretos de vida
(ovelhas), outras em emitir
decretos de morte (bodes). A
ovelha sai procurando capim
e evitando lixo, o bode sai
comendo o lixo que foi
evitado, por isso é irritado
e rebelde. Quando comemos,
comemos vida ou morte.
Um dos animais mais ferozes
da Terra é o leão e sua
comida predileta é carne,
ele é carnívoro; o maior
animal da terra é o elefante
e sua comida é folha, ele é
herbívoro. É comprovado
cientificamente que as
pessoas que se alimentam de
carne são mais irritadas e
perdem o bom humor com mais
facilidade, ao passo que as
pessoas que se alimentam com
uma quantidade maior de
verduras, legumes e frutas e
comem menos carne, são mais
tranqüilas e têm seus
reflexos aumentados em quase
100%.
Não estamos com isso dizendo
que é pecado comer carne,
aliás, costumo brincar que
na Bíblia há até anjo
churrasqueiro. Observe o
caso de Abraão que pede a
Sara para preparar dois bois
para os anjos que lhe
apareceram.
Porém, algo muito importante
é que, independente do meu
humor, o decreto que eu
emitir, será transformado em
vida ou morte, bênção ou
maldição, vitória ou
derrota.
Davi era um homem manso que
tocava música para acalmar o
demônio que estava em Saul
(I Sm 16:16). Ele e Jônatas
fizeram uma aliança e foram
muito amigos. Um dia Davi
recebeu a notícia de que
Saul e Jônatas haviam
morrido. Ele se irou
profundamente e olhou para o
monte Gilboa, um monte
altamente frutífero e fez um
decreto amaldiçoando esse
monte dizendo que sobre ele
não haveria mais relva, nem
orvalho e que ele secaria. E
foi exatamente o que
aconteceu (II Sm 1:21).
Não devemos liberar palavras
debaixo da ira. Na ira não
raciocinamos, maquinamos
maldade. É por isso que
algumas pessoas dizem agora
não adianta, já falei. A ira
nos leva ao pecado.
Precisamos dominar a ira e
esse espírito de angústia
que é o espírito de Lilite,
que vem para plantar
aflição, levando o indivíduo
à angústia e a queda pela
imoralidade.
As pessoas não se dão conta
que, através de uma palavra
liberada, pode-se conquistar
ou derrotar. Nossa palavra
tem força para construir e
destruir reinos. Veja esse
texto do livro de Jeremias:
“Ora
veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo: Antes que
eu te formasse no ventre te
conheci, e antes que saísses
da madre te santifiquei; às
nações te dei por profeta.
Então disse eu: Ah, Senhor
Deus! Eis que não sei falar;
porque sou um menino. Mas o
Senhor me respondeu: Não
digas: Eu sou um menino;
porque a todos a quem eu te
enviar, irás; e tudo quanto
te mandar dirás. Não temas
diante deles; pois eu seu
contigo para te livrar, diz
o Senhor. Então estendeu o
Senhor a mão, e tocou-me na
boca; e disse-me o Senhor:
Eis que ponho as minhas
palavras na tua boca. Olha,
ponho-te neste dia sobre as
nações, e sobre os reinos,
para arrancares e
derribares, para destruíres
e arruinares; e também para
edificares e plantares.
(Jeremias 1:8-10)
Decidimos pela vida ou
decidimos pela morte;
atraímos a glória de Deus ou
atraímos um inferno para a
nossa casa. Qual a sua
decisão hoje?
Lembre-se Provérbios 18.21
diz: “A língua tem poder
sobre a vida e sobre a
morte; os que gostam de
usá-la comerão do seu
fruto”.
Busque o equilíbrio de suas
emoções, tenha atitudes
sensatas e palavras de
sabedoria e você terá
alegria, saúde,
prosperidade, e
principalmente: qualidade de
vida. |