Recordando (estudo
anterior):
Ninguém nunca vai superar a
Deus na graça de dar.
O dízimo é uma decisão de
Deus para conosco. No dízimo
entregamos a Ele os dez por
cento de tudo o que
ganhamos.
A oferta é uma decisão nossa
para com Deus. Na oferta,
damos o quanto queremos, ou
não damos. É a oportunidade
que Deus nos dá para termos
a bênção de sermos desatados
no mundo espiritual. Na
oferta cada um diz quanto
vai entregar ao Senhor.
As Primícias correspondem ao
salário de um mês. Você pode
trabalhar o ano todo e
juntar o valor referente a
um mês de trabalho, para que
seja entregue na festa das
Primícias.
Os dízimos e as ofertas
encerram a maldição sobre a
família e sobre o povo,
tanto na questão individual
quanto na social (Malaquias
3:1-6).
Deus é fiel. Se você
devolver o dízimo a Ele,
ofertar, entregar suas
primícias, virá a bênção
sobre você, sua família, seu
ministério, seus bens móveis
e imóveis.
Entregar as primícias, os
dízimos e as ofertas não é
fazer algo para Deus, e sim,
para nós mesmos. É
cumprimento de princípio.
A Bíblia chama o templo de
Casa do Tesouro e quem
mantém essa casa são os
fiéis. É nossa
responsabilidade mantermos a
casa do Senhor. O Projeto
Neemias é um desafio de uma
oferta chamada oferta
alçada, uma oferta que vai
ser movida diante de Deus. É
uma oferta especial, um
desafio do coração de cada
um que disse "sim" para o
projeto. Porém, o dízimo é
intocável e inegociável. O
dízimo não é nosso, é do
Senhor.
Quem atrasa o dízimo,
precisa quebrar esse decreto
de maldição. A Bíblia diz
que quem não entrega o
dízimo, vai pagar ao Senhor
com 20% mais. "Também todos
os dízimos da terra, quer
dos cereais, quer do fruto
das árvores, pertencem ao
Senhor; santos são ao
Senhor. Se alguém quiser
remir uma parte dos seus
dízimos, acrescentar-lhe-á a
quinta parte. Quanto a todo
dízimo do gado e do rebanho,
de tudo o que passar debaixo
da vara, esse dízimo será
santo ao Senhor. Não se
examinará se é bom ou mau,
nem se trocará; mas se, com
efeito, se trocar, tanto um
como o outro será santo; não
serão remidos. São esses os
mandamentos que o Senhor
ordenou a Moisés, para os
filhos de Israel, no monte
Sinai". (Lv 27:30-34)
Quando você não entrega o
dízimo, está tirando o que é
de Deus. E Deus cobra os
juros. Se você entregou o
dízimo no tempo, desenvolveu
a fidelidade. Se não
entregou, deve acrescentar a
quinta parte. O dízimo é a
expressão da nossa fé. Quem
não crê, não entrega o
dízimo e ainda pensa: "eu
vou dar dinheiro pra pastor
andar todo bonito?" Se você
alimenta esses argumentos no
seu coração, eles bloqueiam
e fecham as possibilidades
da sua fidelidade.
Ninguém, sendo dizimista
fiel, vai passar
necessidade. Pode até passar
algumas situações
complicadas para honrar
compromissos, dentro da sua
realidade; mas não foi Deus
quem fez essas dívidas. Se
houve compromisso dentro de
obediência, Deus é fiel e
vai fazer próspera a sua
sementeira.
Qualquer outro compromisso
que tivermos, não elimina o
dízimo. Nem se deve usar o
dízimo para honrar outros
compromissos. Quem faz isso
fica inadimplente com Deus,
e a inadimplência gera
falência e escassez. Muitos
na igreja não conseguem ser
fiéis a Deus, e o dízimo é
expressão da nossa
fidelidade. Fidelidade é
caráter irrevogável. No
século em que vivemos,
existem muitas propostas
para sermos infiéis, e a
Bíblia diz que Deus é fiel
conosco toda a vida (II
Timóteo 2:13). Deus é a
essência da fidelidade. O
que podemos ter como
resultado disso?
Quando Deus permite que eu
mergulhe n'Ele, quando tenho
uma experiência com Ele, a
primeira coisa que vai ser
deslanchada no meu coração é
o desejo de ser fiel a Ele.
Fidelidade faz parte da
característica de Deus, da
Sua essência. Então, se sou
dizimista, se estou no
projeto Neemias, se estou no
"Diga sim para o apóstolo",
e comprei uma geladeira, um
fogão, uma casa, nada do que
fiz anula o meu compromisso
de ser fiel dizimista.
Todo dizimista tem regalias
diante de Deus. A primeira
delas é a porta aberta para
a prosperidade. Só será fiel
ofertante quem for fiel
dizimista, e a porta da
fidelidade se abrirá.
Todo dizimista tem o produto
do seu trabalho em
abundância: "Ainda que a
figueira não floresça, nem
haja fruto nas vides; ainda
que o produto da oliveira
minta, e os campos não
produzam mantimento; ainda
que o rebanho seja
exterminado da malhada e nos
currais não haja gado,
todavia eu me alegrarei no
Senhor, exultarei no Deus da
minha salvação" (Habacuque
3:17).
Quando entregamos o dízimo,
este é confirmado diante do
Trono de Deus. Quem não
entrega, perde esse
privilégio. Em Hebreus 7
está escrito que na verdade
homens mortais, na Terra,
administram os dízimos, mas
estes são recebidos nos céus
por Deus. Os dízimos que
entregamos a homens, aos
introdutores, etc., são
confirmados nos céus.
Se você passar muitos meses
sem entregar o dízimo do
Senhor, tendo que entregar
com um quinto a mais, quando
é que você vai prosperar?
Nunca, porque você atou a
fidelidade. E o que fazer
com quem atrasou o dízimo?
Só o sacerdote com
autoridade sobre o povo pode
quebrar a sentença daqueles
que sonegaram e atrasaram o
dízimo e não sabiam que há
um decreto de maldição para
quem não dizima. Comece hoje
algo novo no mundo
espiritual a seu favor e
impeça o diabo de ter esse
argumento lhe prendendo.
Todo decreto de maldição
criado por ignorância, que
entrou em sua vida, será
anulado e a bênção do
Senhor, que não acrescenta
dores, repousará sobre você.
Abra seu entendimento para a
frutificação e a
prosperidade, para a
oliveira que não falha, e
não fique impedido no mundo
espiritual. Feche as brechas
e encerre os argumentos do
diabo contra sua área de
finanças e bens. Seja fiel e
tenha no coração a
disposição de honrar ao
Senhor com os seus bens, e
com as primícias de toda a
sua renda; assim se encherão
de fartura os seus celeiros,
e transbordarão de mosto os
seus lagares (Provérbios
3:9-10).
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