Como ensinar crianças a
administrar a mesada e lidar
com as próprias finanças no
futuro
Para
alguns adultos, lidar com
dinheiro é um
bicho-de-sete-cabeças.
O segredo é começar cedo,
desde criança. Não podemos
ter dificuldade ou adiar o
momento de tratar deste tema
tão importante. Temos que
buscar o caminho para
transformar os pequenos em
adultos mais responsáveis
quando o assunto é finanças.
Muitos pais não estão dando
conta disso, mas é
necessário que assumam este
papel de instrução. Neste
caso, a escola e a igreja
também podem contribuir como
conselheiras no assunto.
A educação financeira
começa cedo. Recomenda-se
que os adultos apresentem
aos filhos moedas e cédulas,
mostrando como elas podem
ser coloridas. Entre os 2 e
3 anos de idade, já é
possível mostrar as
diferenças entre o que é
caro e barato. Também se
pode ensinar a discernir
entre o que se compra por
necessidade e por impulso.
Esses são alguns dos
segredos para ter habilidade
financeira. É nessa fase
inicial que pais e
educadores podem fazer as
crianças compreender que não
se deve desperdiçar
dinheiro.
Desde cedo é preciso fazer
cuidar dos desperdícios,
controlar os impulsos de
consumo, explicar que tipo
de trabalho os pais
realizam.
Mostrar a diferença entre
coisas caras e baratas,
estimular a participar do
orçamento doméstico ou de
algum evento melhora a
capacidade de planejamento.
Outro item difícil para os
pais é o das mesadas.
Dê mesada ao seu filho e
cuide para que a mesada seja
um instrumento de maturidade
financeira, é preciso
aprender adiar desejos para
benefícios futuros. faça uma
relação dos gastos com a
mesada, evitando dar
dinheiro picados durante o
mês.
O ideal é começar com
semanadas a partir dos 3
anos e só pular para as
mesadas depois dos 10 anos
de idade. Quanto ao valor,
há uma fórmula simples: R$ 1
por ano de idade por semana.
A mesada pode ser um
excelente instrumento para o
amadurecimento, mas, se for
mal dosada pelos pais, pode
se transformar em uma fonte
de conflitos desastrosos.
Deve-se conscientizar que o
dinheiro precisa ser gasto
de forma ética, honesta e
justa. Envolva os avós na
educação dos seus filhos,
mas nunca estabeleça nenhuma
relação da mesada ao
cumprimento de tarefas em
casa ou ao bom desempenho
escolar. O contrário também
vale: não se deve cortar a
mesada apenas como forma de
castigo.
Deixar que os filhos gastem
com o que quiserem pode até
ser doloroso, mas os pais
não têm de se meter no
assunto. Eles precisam
deixar a criança fazer as
próprias escolhas. Aprender
a lidar com dinheiro exige
tempo e persistência. É até
positivo quando os filhos
vão à falência algumas
vezes. Vai fazer com que se
policiem sobre erros e não
os cometam na vida adulta.
BÊ-Á-BÁ DO DINHEIRO
Dicas para educar seu
filho financeiramente
Ensine seu filho a
distinguir as coisas que
compramos porque queremos
daquelas que compramos por
necessidade. Muito da
habilidade financeira
depende disso
Faça seu filho compreender
que é importante não
desperdiçar dinheiro.
Apresente moedas e cédulas a
ele, mostrando diferenças de
tamanho e cor. Só se
respeita o que se conhece
Compras devem respeitar
listas. Chame seu filho para
elaborar a lista do
supermercado e deixe-o
responsável por checá-la
Provoque a atenção de seu
filho para coisas caras e
baratas. É o primeiro passo
que leva à racionalidade na
hora de usar dinheiro
Se seu orçamento permitir,
dê a seu filho uma semanada.
Assim, a criança aprende a
tomar decisões desde cedo.
Comece com R$ 1 por ano de
idade por semana
Troque a semanada por uma
mesada
Aprender a lidar com
dinheiro leva tempo e exige
persistência. Não se sinta
desanimado se seu filho
'falir'. Pequenos erros vão
ensiná-lo a não cometer
outros no futuro
Não se torture por não poder
dar ao seu filho tudo o que
ele quer, entenda que será
muito melhor pra ele. Se seu
filho ganhar tudo o que
deseja não saberá o valor
que tem.
Resista à tentação de
presentear seu filho a todo
momento. Faça isso somente
em ocasiões propícias
Quando seu filho estiver
maduro, ensine-o que a
mesada pode ser dividida em
duas partes: uma para gastar
e outra para poupar
Proponha metas, as crianças
precisam ser estimuladas a
ganhar seu próprio dinheiro,
principalmente quando menos
precisam.
E não esqueça é importante
que eles sigam uma profissão
pela qual eles tenham
habilidade. |