PARTE 03 - AS DANÇAS JUNINAS
Amados Pais, servos do
Senhor:
É relativamente comum os
colégios (empresas ou
associações) exigirem que
participemos ou que nossos
filhos, participem das
Festas Juninas que são
programadas, em especial,
que sejam ativos
participantes nas danças de
quadrilha. À luz da Palavra
do Senhor, é incompatível
com nossos princípios de fé
e condição de servos do
Eterno.
Este relato sobre as Festas
Juninas, não deixa a menor
dúvida que ela é uma festa
dedicada a santos Católicos
e toda e qualquer
participação do Povo de
Deus, é uma desobediência
aos Seus mandamentos.
"Não se juntem com os
descrentes para trabalharem
com eles. Como é que o certo
e o errado podem ser
companheiros? Como podem
viver juntas a luz e a
escuridão? Como podem Cristo
e o diabo estar de acordo? O
que é que um cristão e um
descrente têm em comum? Que
relação pode haver entre o
Templo de Deus e os ídolos
pagãos? Pois nós somos o
templo do Deus vivo." ( 2Co
6:14-16)
Nos dias atuais a
permissividade infelizmente
é muito bem aceita pelas
igrejas, as práticas comuns
aos que andam sob os
conselho da carne, são
adaptadas e cristianizadas.
Já é possível encontrar-se
igrejas "evangélicas"
montando "arraiais juninos",
"quadrilhas" e outras
manifestações comuns ao
catolicismo. Cegos!
O tema está divido em
três etapas:
1 -
Festas
Juninas
2 -
Santos Juninos
3 -
Danças
Juninas
3 -
DANÇAS JUNINAS
Veja a descrição de algumas
danças relacionadas às
Festas Juninas:
Quadrilha
Também chamada de quadrilha
caipira ou de quadrilha
matuta, é muito comum nas
festas juninas. Consta de
diversas evoluções em pares
e é aberta pelo noivo e pela
noiva, pois a quadrilha
representa o grande baile do
casamento que
hipoteticamente se realizou.
Esse tipo de dança (quadrille)
surgiu em Paris no século
XVIII, tendo como origem a
contredanse française, que
por sua vez é uma adaptação
da country danse inglesa,
segundo os estudos de Maria
Amália Giffoni.
A quadrilha foi introduzida
no Brasil durante a Regência
e fez bastante sucesso nos
salões brasileiros do século
XIX, principalmente no Rio
de Janeiro, sede da Corte.
Depois desceu as escadarias
do palácio e caiu no gosto
do povo, que modificou suas
evoluções básicas e
introduziu outras, alterando
inclusive a música.
A sanfona, o triângulo e a
zabumba são os instrumentos
musicais que em geral
acompanham a quadrilha.
Também são comuns a viola e
o violão.
O marcador, ou "marcante",
da quadrilha desempenha
papel fundamental, pois é
ele que dá a voz de comando
em francês não muito correto
misturado com o português e
dirige as evoluções da
dança. Hoje, dança-se a
quadrilha apenas nas festas
juninas e em comemorações
festivas no meio rural. A
quadrilha é mais comum no
Brasil sertanejo e caipira,
mas também é dançada em
outras regiões de maneira
muito própria, caso de Belém
do Pará, onde há mistura com
outras danças regionais.
Ali, há o comando do
marcador e durante a
evolução da quadrilha
dança-se o carimbó, o xote,
o siriá e o lundum, sempre
com os trajes típicos.
Trajes usados na dança
No fim do século XIX as
damas que dançavam a
quadrilha usavam vestidos
até os pés, sem muita roda,
no estilo blusão, com gola
alta, cintura marcada,
mangas "presunto" (como
são?) e botinas de salto
abotoadas do lado. Os
cavalheiros vestiam paletó
até o joelho, com três
botões, colete, calças
estreitas, camisa de
colarinho duro, gravata de
laço e botinas.
Hoje em dia, na tradição
rural brasileira, o
vestuário típico das festas
juninas não difere do de
outras festas: homens e
mulheres usam suas melhores
roupas. Nos centros urbanos,
há uma interpretação do
vestuário caipira ou
sertanejo baseada no hábito
de confeccionar roupas
femininas com tecido de
chita florido e as
masculinas com tecidos de
algodão listrados e escuros.
Assim, as roupas usadas para
dançar a quadrilha variam
conforme as características
culturais de cada região do
país.
Os trajes mais comuns são:
para os cavalheiros, camisa
de estampa xadrez, com
imitação de remendos na
calça e na camisa, chapéu de
palha, talvez um lenço no
pescoço e botas de cano; as
damas geralmente usam
vestidos com estampas
florais, de cores fortes,
com babados e rendas, mangas
bufantes e laçarotes no
cabelo ou chapéu de palha.
Fandango
Dançado em várias regiões do
país em festividades
católicas como o Natal e as
festas juninas, o fandango
tem sentidos diferentes de
acordo com a localidade. No
Sul (Paraná, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e até em
São Paulo) o fandango é um
baile com várias danças
regionais: anu, candeeiro,
caranguejo, chimarrita,
chula, marrafa, pericó,
quero-quero, cana-verde,
marinheiro, polca etc. A
coreografia não é
improvisada e segue a
tradição.
Bumba-meu-boi
Dança dramática presente em
várias festividades, como o
Natal e as festas juninas, o
bumba-meu-boi tem
características diferentes e
recebe inclusive
denominações distintas de
acordo com a localidade em
que é apresentado: no Piauí
e no Maranhão, chama-se
bumba-meu-boi; na Amazônia,
boi-bumbá; em Santa
Catarina, boi-de-mamão; no
Recife, é o boi-calemba e no
Estado do Rio de Janeiro,
folguedo-do-boi.
O enredo da dança é o
seguinte: uma mulher chamada
Mãe Catirina, que está
grávida, sente vontade de
comer língua de boi. O
marido, Pai Francisco,
resolve atender ao desejo da
mulher e mata o primeiro boi
que encontra. Logo depois, o
dono do boi, que era o
patrão de Pai Francisco,
aparece e fica muito zangado
ao ver o animal morto. Para
consertar a situação, surge
um curandeiro, que consegue
ressuscitar o boi. Nesse
momento, todos se alegram e
começam a brincar.
Os participantes do
bumba-meu-boi dançam e tocam
instrumentos enquanto as
pessoas que assistem se
divertem quando o boi ameaça
correr atrás de alguém. O
boi do espetáculo é feito de
papelão ou madeira e
recoberto por um pano
colorido. Dentro da carcaça,
alguém faz os movimentos do
boi.
Lundu (lundum/londu/landu)
De origem africana, o lundu
foi trazido para o Brasil
pelos escravos vindos
principalmente de Angola.
Nessa dança, homens e
mulheres, apesar de formar
pares, dançam soltos.
A mulher dança no lugar e
tenta seduzir com seus
encantos o parceiro. A
princípio ela demonstra
certa indiferença, mas, no
desenrolar da dança, passa a
mostrar interesse pelo
rapaz, que a seduz e a
envolve. Nesse momento, os
movimentos são mais rápidos
e revelam a paixão que passa
a existir entre os
dançarinos. Logo o
cavalheiro passa a provocar
outra dama e o lundu
recomeça com a mesma
vivacidade.
O lundu é executado com o
estalar dos dedos dos
dançarinos, castanholas e
sapateado, além do canto
acompanhado por guitarras e
violões. Em geral a música é
executada como compasso
binário, com certo
predomínio de sons
rebatidos.
Essa dança é típica das
festas juninas nos estados
do Norte (como parte da
quadrilha tradicional e
independente desta),
Nordeste e Sudeste do Brasil
Cateretê
Dança rural do Sul do país,
o cateretê foi introduzido
pelos jesuítas nas
comemorações em homenagem a
Santa Cruz, São Gonçalo,
Espírito Santo, São João e
Nossa Senhora da Conceição.
É uma dança bastante
difundida nos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais e também está
presente nas festas
católicas do Pará,
Mato-Grosso e Amazonas.
Nas zonas litorâneas,
geralmente é dançado com
tamancos de madeira dura. No
interior desses estados, os
dançarinos dançam descalços
ou usam esporas nos sapatos.
Em algumas cidades o
cateretê é conhecido como
catira.
Em geral, o cateretê é
dançado apenas por homens,
porém em alguns estados,
como Minas Gerais, as
mulheres também participam
da dança. Os dançarinos
formam duas fileiras, com
acompanhamento de viola,
cantos, sapateado e palmas.
Os saltos e a formação em
círculo aparecem
rapidamente. Os dançarinos
não cantam, apenas batem os
pés e as mãos e acompanham a
evolução. As melodias são
cantadas por dois violeiros,
o mestre, que canta a
primeira voz, e o
contramestre, que faz a
segunda.
Fonte de
Pesquisa:
www.festajuninas.com.br
Transcrição do site
vivos.com.br
|